terça-feira, 29 de junho de 2010
Comunidade de Niterói renasce junto com a indústria naval
Tudo no bairro gira em torno dos estaleiros. Desde o pequeno quiosque onde os operários almoçam, até as empresas metalúrgicas que fornecem peças e equipamentos para os navios. Mas o ciclo econômico pode ser melhor sentido junto aos moradores da região. No alto do morro, onde se pode subir sem medo de ser assaltado ou de ter que se explicar para alguma milícia local, o clima é de tranqüilidade. O motivo é que a maioria dos trabalhadores voltou a atuar no setor naval, depois de passar quase vinte anos fora da área, ganhando a vida como vendedores, operários da construção civil ou trazendo o sustento do mar, através da pesca.
“A gente espera que haja continuidade nessa retomada, para que muitos amigos nossos que estão fora também possam retornar. Eu já trabalhei de serralheiro e na construção civil, durante o período em que não havia empregos”, disse Luiz Cláudio dos Santos, que hoje trabalha a bordo de um navio da Petrobras, como mecânico de bombas e compressores. Ele voltou ao setor faz quatro anos, depois de dez anos trabalhando em outras áreas.
Destino semelhante teve a família de Solange Pereira de Oliveira, onde quase todos trabalham na construção de navios, sofrendo os altos e baixos do mercado. O marido e os três filhos são soldadores e só um deles está desempregado. “A minha família toda sempre trabalhou com estaleiros. Desde o meu avô, o meu pai, os meus cunhados. Passa de geração a geração”, contou Solange.
Ela recorda os tempos difíceis, quando a maioria dos estaleiros praticamente fechou as portas. “Passamos muitas dificuldades, com filhos pequenos para alimentar. O que nos salvou foi o mar, com o meu marido saindo para pescar, vendendo o peixe e trazendo alimento para casa”, lembrou Solange, que ajudou a fundar a Associação dos Moradores do Morro da Penha, ainda na década de 80.
O atual presidente da associação é Adriano Boinha Oliveira, que comemora a volta do trabalho na comunidade onde mora desde que nasceu. “Os pais e os filhos vêm seguindo a tradição, a Ponta da Areia é o berço da construção naval. Nós queremos que as empresas melhorem cada vez mais para que os empregados e os comerciantes do local possam crescer juntos”, disse Adriano.
Um dos exemplos de como os milhões de reais investidos no setor chegam à pequena economia que se forma em torno dos estaleiros é o quiosque de Rosenilda Brito, perto do Estaleiro Mauá (um dos maiores da região) e na entrada do pequeno porto que atende aos barcos de pesca artesanal. “Se o estaleiro vai bem, todo mundo vai bem. Quando o estaleiro do meu bairro fechou, foi um desastre. Eu vi muita gente passando necessidade. Graças a Deus ele foi revitalizado e voltou a empregar muita gente”, disse Rosenilda, que comemora a boa fase da economia na Ponta da Areia, sem esquecer o período de vacas magras.
“Eu vi muito comerciante fechar as portas por falta de fregueses. Agora, fico emocionada de ver aquele monte de chefes de família indo trabalhar. A pior coisa que existe é um pai desempregado, porque tira toda a cidadania da pessoa”, contou ela, que chega a servir 50 almoços por dia para os trabalhadores do estaleiro e das outras empresas ligadas à construção naval.
Renascida, a indústria naval deve contratar gente suficiente para lotar três Maracanãs até 2014
Rio de Janeiro - A verdadeira revolução vivida pelo Brasil na indústria naval está multiplicando empregos em terra firme. O país, que já foi o terceiro maior construtor de navios na década de 1970, viu o setor praticamente falir nas duas décadas seguintes. Hoje, os estaleiros comemoram a retomada do crescimento. O sucesso é puxado principalmente pelo setor petrolífero, impulsionado pelas descobertas no pré-sal, e também pela decisão do governo de impulsionar o transporte marítimo e fluvial, que há muito estava esquecido, substituído pelo transporte rodoviário.
Nos últimos dez anos, os empregos diretos gerados na área pularam de 1,9 mil em 2000 para 46,5 mil em 2009. Em 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil, os postos de trabalho diretos devem chegar a 60 mil e os indiretos, a 240 mil, gente suficiente para lotar três estádio como o Maracanã. Os dados são do relatório Cenário 2010 – 1º Trimestre, do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval). O relatório completo pode ser acessado na internet.
A continuidade deste crescimento deverá recolocar o Brasil entre os países líderes na construção naval mundial, graças à decisão do governo de privilegiar os investimentos em estaleiros nacionais, segundo informou o ministro dos Portos, Pedro Britto. Ele previu que, em pouco tempo, o Brasil deverá disputar mercados com potências asiáticas que hoje dominam a construção naval, tanto de navios quanto de plataformas. “Nós temos que estar preparados para competir com os gigantes da área naval que hoje dominam o mercado, como a Coreia do Sul, a China e o Japão. Para isso, é preciso desenvolver nossas competências para disputarmos em igualdade de produtividade, com mão de obra qualificada”, frisou.
Além da força impulsionada pelas descobertas de petróleo na plataforma continental brasileira, o ministro ressaltou a decisão de se investir em outra matriz de transporte, retomando a vocação natural do país para utilizar os mais de 8 mil quilômetros de costa e a extensa rede de rios. “O Brasil tem mais de 40 mil quilômetros de vias interiores navegáveis. Nós precisamos investir em cabotagem [navegação costeira]. Atualmente, só 13% do transporte brasileiro são feitos por hidrovias. Nos próximos 15 anos, precisamos mudar isso para 29%, o que vai reduzir o custo de transporte e os impactos no meio ambiente”, avaliou.
Para evitar gargalos justamente na área que administra, Pedro Britto lembrou da necessidade de mais investimentos nos portos, que precisam ser modernizados, e, principalmente nas vias de acesso. “Os investimentos que estão sendo feitos na dragagem dos 20 maiores portos brasileiros e no reequipamento dos portos menores vão reforçar a posição brasileira de transferir grande parte do transporte rodoviário - que hoje detém 58% da movimentação de cargas no país - para hidrovias e navegação de cabotagem. Com isso, a cadeia logística se tornará muito mais competitiva e o país vai poder exportar com menor custo”, disse o ministro.
Um exemplo desse tipo de iniciativa é a decisão da Petrobras de investir em transporte hidroviário, como informou na semana passada o presidente da Transpetro, Sérgio Machado. Segundo ele, a estatal estará recebendo até a próxima quarta-feira (30) propostas de empresas interessadas em participar da licitação para a construção de 20 navios empurradores e 80 barcaças. Os comboios, que serão construídos por um estaleiro da região, vão atuar na no transporte de gasolina e álcool combustível na Hidrovia Tietê-Paraná, com potencial para substituir 40 mil viagens de caminhões por ano. O início das operações está previsto para 2012. A construção das embarcações deve gerar três mil empregos.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
NAVALSHORE 2010
A indústria naval e offshore brasileira vivencia fase de ascensão há pelo menos 8 anos. Mas o salto maior começou em 2009 quando a Petrobras iniciou investimentos em função das descobertas do pré-sal. Do total de US$ 174,4 bilhões previstos pela empresa para investimentos até 2013, US$ 104,6 bilhões referem-se às atividades de Exploração & Produção. Destes, cerca de US$ 28 bilhões serão destinados ao desenvolvimento do pré-sal. Em 2013 a Petrobras estima estar produzindo 157 mil bpd de óleo no pré-sal e em 2020 espera atingir 1,18 milhão de bpd. Já os parceiros da Petrobras deverão chegar à produção de 632 mil bdp em 2020.
Eisa ganha licitação para a construção do segundo lote de navios patrulha da Marinha
O contra-almirante disse ainda que a entrega das duas primeiras embarcações do grupo estão previstas para 2011. As outras duas deverão ser entregues em 2012. (Portos e Navios)
O que é o pré-sal?
As maiores descobertas de petróleo, no Brasil, foram feitas recentemente pela Petrobras na camada pré-sal localizada entre os estados de Santa Catarina e Espírito Santo, onde se encontrou grandes volumes de óleo leve. Na Bacia de Santos, por exemplo, o óleo já identificado no pré-sal tem uma densidade de 28,5º API, baixa acidez e baixo teor de enxofre. São características de um petróleo de alta qualidade e maior valor de mercado.
Qual o volume estimado de óleo encontrado nas acumulações do pré-sal descobertas até agora?
Os primeiros resultados apontam para volumes muito expressivos. Para se ter uma ideia, só a acumulação de Tupi, na Bacia de Santos, tem volumes recuperáveis estimados entre 5 e 8 bilhões de barris de óleo equivalente (óleo mais gás). Já o poço de Guará, também na Bacia de Santos, tem volumes de 1,1 a 2 bilhões de barris de petróleo leve e gás natural, com densidade em torno de 30º API.
As recentes descobertas na camada pré-sal são economicamente viáveis?
Com base no resultado dos poços até agora perfurados e testados, não há dúvida sobre a viabilidade técnica e econômica do desenvolvimento comercial das acumulações descobertas. Os estudos técnicos já feitos para o desenvolvimento do pré-sal, associados à mobilização de recursos de serviços e equipamentos especializados e de logística, nos permitem garantir o sucesso dessa empreitada. Algumas etapas importantes dessa tarefa já foram vencidas: em maio deste ano a Petrobras iniciou o teste de longa duração da área de Tupi, com capacidade para processar até 30 mil barris diários de petróleo. Um mês depois a Refinaria de Capuava (Recap), em São Paulo, refinou o primeiro volume de petróleo extraído da camada pré-sal da Bacia de Santos. É um marco histórico na indústria petrolífera mundial.
Quais serão as contribuições dessas grandes descobertas para o desenvolvimento nacional?
Diante do grande crescimento previsto das atividades da companhia para os próximos anos, tanto no pré-sal quanto nas demais áreas onde ela já opera, a Petrobras aumentou substancialmente os recursos programados em seu Plano de Negócios. São investimentos robustos, que garantirão a execução de uma das mais consistentes carteiras de projetos da indústria do petróleo no mundo. Serão novas plataformas de produção, mais de uma centena de embarcações de apoio, além da maior frota de sondas de perfuração a entrar em atividade nos próximos anos.
A construção das plataformas P-55 e P-57, entre outros projetos já encomendados à indústria naval, garantirá a ocupação dos estaleiros nacionais e de boa parte da cadeia de bens e serviços offshore do país. Só o Plano de Renovação de Barcos de Apoio, lançado em maio de 2008, prevê a construção
de 146 novas embarcações, com a exigência de 70% a 80% de conteúdo nacional, a um custo total orçado em US$ 5 bilhões. A construção de cada embarcação vai gerar cerca de 500 novos empregos diretos e um total de 3.800 vagas para tripulantes para operar a nova frota.
A Petrobras está preparada, tecnologicamente, para desenvolver a área do pré-sal?
Sim. Ela está direcionando grande parte de seus esforços para a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico que garantirão, nos próximos anos, a produção dessa nova fronteira exploratória. Um exemplo é o Programa Tecnológico para o Desenvolvimento da Produção dos Reservatórios Pré-sal (Prosal), a exemplo dos bem-sucedidos programas desenvolvidos pelo seu Centro de Pesquisas (Cenpes), como o Procap, que viabilizou a produção em águas profundas. Além de desenvolver tecnologia própria, a empresa trabalha em sintonia com uma rede de universidades que contribuem para a formação de um sólido portfólio tecnológico nacional. Em dezembro o Cenpes já havia concluído a modelagem integrada em 3D das Bacias de Santos, Espírito Santo e Campos, que será fundamental na exploração das novas descobertas.
O termo pré-sal refere-se a um conjunto de rochas localizadas nas porções marinhas de grande parte do litoral brasileiro, com potencial para a geração e acúmulo de petróleo. Convencionou-se chamar de pré-sal porque forma um intervalo de rochas que se estende por baixo de uma extensa camada de sal, que em certas áreas da costa atinge espessuras de até 2.000m. O termo pré é utilizado porque, ao longo do tempo, essas rochas foram sendo depositadas antes da camada de sal. A profundidade total dessas rochas, que é a distância entre a superfície do mar e os reservatórios de petróleo abaixo da camada de sal, pode chegar a mais de 7 mil metros.
As maiores descobertas de petróleo, no Brasil, foram feitas recentemente pela Petrobras na camada pré-sal localizada entre os estados de Santa Catarina e Espírito Santo, onde se encontrou grandes volumes de óleo leve. Na Bacia de Santos, por exemplo, o óleo já identificado no pré-sal tem uma densidade de 28,5º API, baixa acidez e baixo teor de enxofre. São características de um petróleo de alta qualidade e maior valor de mercado.
Qual o volume estimado de óleo encontrado nas acumulações do pré-sal descobertas até agora?
Os primeiros resultados apontam para volumes muito expressivos. Para se ter uma ideia, só a acumulação de Tupi, na Bacia de Santos, tem volumes recuperáveis estimados entre 5 e 8 bilhões de barris de óleo equivalente (óleo mais gás). Já o poço de Guará, também na Bacia de Santos, tem volumes de 1,1 a 2 bilhões de barris de petróleo leve e gás natural, com densidade em torno de 30º API.
As recentes descobertas na camada pré-sal são economicamente viáveis?
Com base no resultado dos poços até agora perfurados e testados, não há dúvida sobre a viabilidade técnica e econômica do desenvolvimento comercial das acumulações descobertas. Os estudos técnicos já feitos para o desenvolvimento do pré-sal, associados à mobilização de recursos de serviços e equipamentos especializados e de logística, nos permitem garantir o sucesso dessa empreitada. Algumas etapas importantes dessa tarefa já foram vencidas: em maio deste ano a Petrobras iniciou o teste de longa duração da área de Tupi, com capacidade para processar até 30 mil barris diários de petróleo. Um mês depois a Refinaria de Capuava (Recap), em São Paulo, refinou o primeiro volume de petróleo extraído da camada pré-sal da Bacia de Santos. É um marco histórico na indústria petrolífera mundial.
Quais serão as contribuições dessas grandes descobertas para o desenvolvimento nacional?
Diante do grande crescimento previsto das atividades da companhia para os próximos anos, tanto no pré-sal quanto nas demais áreas onde ela já opera, a Petrobras aumentou substancialmente os recursos programados em seu Plano de Negócios. São investimentos robustos, que garantirão a execução de uma das mais consistentes carteiras de projetos da indústria do petróleo no mundo. Serão novas plataformas de produção, mais de uma centena de embarcações de apoio, além da maior frota de sondas de perfuração a entrar em atividade nos próximos anos.
A construção das plataformas P-55 e P-57, entre outros projetos já encomendados à indústria naval, garantirá a ocupação dos estaleiros nacionais e de boa parte da cadeia de bens e serviços offshore do país. Só o Plano de Renovação de Barcos de Apoio, lançado em maio de 2008, prevê a construção
de 146 novas embarcações, com a exigência de 70% a 80% de conteúdo nacional, a um custo total orçado em US$ 5 bilhões. A construção de cada embarcação vai gerar cerca de 500 novos empregos diretos e um total de 3.800 vagas para tripulantes para operar a nova frota.
A Petrobras está preparada, tecnologicamente, para desenvolver a área do pré-sal?
Sim. Ela está direcionando grande parte de seus esforços para a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico que garantirão, nos próximos anos, a produção dessa nova fronteira exploratória. Um exemplo é o Programa Tecnológico para o Desenvolvimento da Produção dos Reservatórios Pré-sal (Prosal), a exemplo dos bem-sucedidos programas desenvolvidos pelo seu Centro de Pesquisas (Cenpes), como o Procap, que viabilizou a produção em águas profundas. Além de desenvolver tecnologia própria, a empresa trabalha em sintonia com uma rede de universidades que contribuem para a formação de um sólido portfólio tecnológico nacional. Em dezembro o Cenpes já havia concluído a modelagem integrada em 3D das Bacias de Santos, Espírito Santo e Campos, que será fundamental na exploração das novas descobertas.
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Conheça as carreiras em alta com a exploração do Pré-Sal
Investimentos da Petrobras até 2013 vão exigir qualificação de 207 mil pessoas. Só a companhia abrirá 8 mil cargos no período.
Localizado a 300 quilômetros da costa brasileira, o petróleo presente na camada do pré-sal pode colocar a reserva de petróleo do Brasil entre as dez maiores do mundo. A indústria petrolífera não será a única beneficiada. A expectativa é de que a atividade influencie todo mercado de trabalho brasileiro. Saiba como aproveitar essa nova roda de oportunidades.
Para atender a demanda da exploração do pré-sal, o Brasil precisará de um batalhão de profissionais de todos as áreas e níveis de escolaridade - de operadores de sonda a engenheiros altamente especializados, passando por geólogos, mergulhadores, oceanógrafos, especialistas em robótica e ambiente. Só a Petrobras deve abrir 8 mil novos cargos até 2013. Mas ela não será a única beneficiada com a maré de novos empregos previstos para o setor.
De acordo com estudo feito pelo Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), até 2013, o Brasil precisa investir na qualificação de 207 mil profissionais de 185 categorias para atender a demanda da cadeia de fornecedores da indústria do petróleo. Desses, apenas 6% são de nível superior e 34%.
O número foi obtido com base na projeção de investimentos já aprovados para os projetos de ampliação da produção da Petrobras até 2013. O Plano de Negócios da companhia para esse período inclui ampliação do parque de refinarias e expansão da malha de gasodutos, entre outros.
Mas a extração dos estimados 100 bilhões de barris de petróleo localizados na camada do pré-sal é a principal aposta da empresa. Nos próximos quatro anos, a empresa terá investido 28 bilhões de dólares na área.
"Precisaremos de profissionais para todas as etapas das obras que vamos empreender", afirma o superintendente de planejamento e pesquisa da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Florival Rodrigues de Carvalho.
Demanda por engenheiros
O governo precisará apoiar a formação de pelo menos 15.421 profissionais da área engenharia, entre técnicos e de nível superior. Mas esse número não representa o total de mão-de-obra que será necessária para movimentar a produção de petróleo e gás natural do País.
Engenheiros de reservatório, segundo o superintendente Florival Rodrigues de Carvalho, serão essenciais nesse novo campo de atividade petrolífera. Esses profissionais, segundo ele, serão os responsáveis por identificar a presença, capacidade e tipo de óleo presente nos reservatórios da camada do pré-sal.
Por outro lado, levar esse petróleo extraído a 300 quilometros da costa para as refinarias será outro desafio da atividade. Com isso, a demanda por profissionais ligados à área de logística e à industria naval devem crescer exponencialmente. "Eles serão demandados de acordo com os desafios tecnológicos do novo tipo de exploração", diz.
A criação de carreiras ligadas à geologia e à geofísica estão entre as principais prioridades da Petrobras para atender a demanda da exploração do pré-sal. Engenheiros de petróleo, naval e submarino também estão na lista de cargos essenciais para a atividade.
"Nossa estrutura administrativa já está firmada. A meta é investir para explorar e produzir mais. Por isso, no momento, o foco é para as carreiras técnicas", afirma a gerente de Planejamento e Avaliação de Recursos Humanos da Petrobras, Mariângela Mundim.
De acordo com Bruno Musso, superintendente da Organização Nacional da Indústria do Petróleo, as contratações devem se concentrar nas regiões sudeste e nordeste, onde estão as principais reservas de petróleo e investimentos em refinarias, respectivamente. Isso não quer dizer que o crescimento será pequeno em outras regiões, diz.
Na próxima página, confira a lista das dez carreiras essenciais para a exploração do pré-sal dentro da Petrobras e das 185 categorias que serão foco dos cursos de qualificação do Prominp nos próximos quatro anos.
Confira as dez profissões essenciais para a exploração do petróleo da camada do pré-sal, segundo a Petrobras:
1. Geólogo
2. Geofísico
3. Engenheiro de petróleo
4. Engenheiro naval
5. Engenheiro submarino
6. Engenherio de processamento
7. Técnico de projeto
8. Técnico de construção
9. Técnico de montagem
10. Técnico de operação e de manutenção.
Fonte: Portal Exame
Pré-sal provoca boom de cursos de petróleo
Com as perspectivas de aumento da produção de petróleo no País, após as descobertas do pré-sal, cursos voltados para a formação de mão de obra para o setor proliferaram. Nos últimos dois anos, cerca de cem novos cursos superiores voltados à área foram criados no País, segundo o Ministério da Educação. São Paulo concentra a maior parte deles, seguido pelo Rio.
Mas também há oportunidades em Estados como Espírito Santo, Amazonas e Bahia. A maior parte dos cursos é para a formação de tecnólogos. São cursos de menor duração do que uma graduação tradicional, voltados exclusivamente ao mercado de trabalho.
Mas, com esta formação, os profissionais ainda não são aceitos nas inscrições para vagas de nível superior em concursos da Petrobrás. A grande procura por profissionais, especialmente por parte de multinacionais, também tem impulsionado a expansão de treinamentos e cursos livres.
Com dificuldades para atender à demanda crescente, Samuel Pinheiro, diretor da Petrocenter, empresa que oferece cursos de capacitação voltados para o setor, teve de expandir a empresa. "Chegou a um ponto em que não tínhamos mais capacidade de atender a demanda", diz.
O franchising foi o meio de expansão encontrado pela empresa, que atende hoje 330 alunos, a maior parte pertencente às classes C e D e com idades entre 16 e 24 anos. "Para acompanhar as necessidades do mercado, não tivemos escolha, nos vimos obrigados a optar pelo franchising".
"Os ganhos que teremos serão menores, mas conseguiremos atender a demanda”, diz Samuel". A Petrocenter planeja encerrar o ano com uma rede de dez franqueados. A estratégia é começar a expansão pelo Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo.
Especializada em treinamentos de segurança para o setor de petróleo e gás, a Sampling Planejamentos, localizada em Macaé, no norte fluminense, também está se expandindo.
Os treinamentos, antes requisitados principalmente por empresas, agora são procurados diretamente por profissionais em busca de capacitação explica a diretora Roberta Pierri. "Em 2001, 7% do faturamento era proveniente de clientes autônomos. Hoje, os autônomos já respondem por 40%". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
domingo, 20 de junho de 2010
PETROBRAS CONFIRMA ARRENDAMENTO DO ISHIBRAS POR 20 ANOS E COM OPCAO DE COMPRA
O contrato vai até 2030.
A Petrobras aprovou a assinatura do contrato de arrendamento do Estaleiro Inhaúma, também conhecido como estaleiro Ishibras, com a Companhia Brasileira de Diques - CBD, pelo prazo de 20 anos, cujo valor aproximado é R$ 4 milhões por mês.
O estaleiro está localizado na Baía de Guanabara, com calado (profundidade) de sete metros e inserido na malha urbana da cidade do Rio de Janeiro e poderá ser utilizado para a conversão de navios em FPSOs (Sistema Flutuante de Produção e Estocagem), hoje realizado no exterior. Ainda, servirá como base de apoio para balsas de propriedade da Petrobras, além de utilização da área para suporte a diversas operações.
A análise dos projetos em andamento para o setor naval, somada às futuras demandas e à infraestrutura disponível no Brasil para este tipo de construção, indicou a necessidade de construção de novos e a reativação de antigos estaleiros.
Ao longo de sua atividade, o Estaleiro Inhaúma demonstrou ser capaz de atender a diversas demandas da construção naval, como a de embarcações de pequeno e grande porte, além de reparo naval. A existência de um dique de grandes dimensões, ao lado de oficinas e cais com boa profundidade, oferece diversas possibilidades de uso do estaleiro, tornando-o uma opção para a execução das obras navais que a Petrobras necessita para cumprir seu Plano de Negócios.
O Estaleiro Inhauma possui um dos maiores diques secos do país. Confira:
Facilidades industriais:
Área coberta: 16.550 m² (oficinas de caldeiraria, tubulação, estrutural e usinagem)
Dique nº 1: 160 m de comprimento; 25 m de largura; calado com maré zero de 4 m, capacidade para navios de até 25.000 TPB
Dique nº 2: 350 m de comprimento; 65 m de largura; calado máximo de 6,20 m; capacidade para navios de até 400.000 TPB;
Guindastes: 1 x 300 ton; 1 x 200 ton; 1 x 100 ton; 2 x 40 ton; 1 x 20 ton
Cais de acabamento 1 e 2: comprimento de 293 m; calado máximo de 6 m
Cais de acabamento nº 3: comprimento de 45 m; calado máximo de 8 m
Cais de acabamento nº 4: comprimento de 286 m; calado máximo de 8 m
GRUPO FISCHER: US$ 880 MILHOES PARA CONSTRUIR 19 NAVIOS, UMA FABRICA E AMPLIAR O ESTALEIRO, NO RIO
CBO e Estaleiro Aliança anunciam investimentos de USS 880 milhões
A CBO e o Estaleiro Aliança, empresas do Grupo Fischer, anunciaram no dia 16 de Junho de 2010 investimentos no valor de US$ 880 milhões – parte financiada com recursos do Fundo de Marinha Mercante, através do BNDES, e parte com recursos próprios.
O financiamento aprovado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é equivalente a US$ 745,9 milhões . O BNDES também aprovou financiamento de R$ 69,1 milhões para a Aliança Indústria Naval e Empresa de Navegação S/A modernizar e ampliar o estaleiro de Niterói, além de construir uma fábrica em São Gonçalo, também no Rio, para apoio às atividades do estaleiro.
Cerca de US$ 830 milhões serão investidos na construção de 19 navios de apoio marítimo às plataformas de produção de petróleo e cerca de US$ 50 milhões na expansão do Estaleiro Aliança, em Niterói (RJ), e na construção do Aliança Offshore, nova unidade industrial localizada em São Gonçalo (RJ), cujas obras já começaram.
A expectativa é que, com tais investimentos, sejam gerados cerca de 900 empregos diretos e indiretos.
As 19 embarcações que serão construídas, do tipo PSV 3000 e PSV 4500, irão prestar serviços de apoio marítimo offshore. Quatro navios já foram contratados pela Petrobras para prestação de serviços. A entrega acontecerá até junho de 2016.
sábado, 19 de junho de 2010
CSA - COMPANHIA SIDERURGICA DO ATLANTICO, NO RIO, ENTRA EM OPERAÇAO
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa nesta sexta-feira (18) da inauguração da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), o maior complexo siderúrgico da América Latina, no Distrito Industrial de Santa Cruz, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
O empreendimento é resultado de uma parceria entre a empresa alemã ThyssenKrupp, com 73,13% de participação, e o grupo brasileiro Vale, com 26,87%, responsável pelo fornecimento do minério de ferro. A inauguração está marcada para as 10h.
Segundo informações da empresa, a CSA é o maior investimento privado realizado no Brasil nos últimos 15 anos, totalizando US$ 8,2 bilhões. Serão produzidas 5 milhões de toneladas de chapas de aço por ano, o que aumentará as exportações de aço do país em 40%. Do total, 60% serão vendidos para os Estados Unidos e 40% para a Alemanha.
O complexo ocupa área de 9 quilômetros quadrados, o equivalente a duas vezes a área do bairro de Copacabana, formado ainda por um porto com dois terminais: um para receber carvão mineral e outro para exportar a produção. Durante a construção, foram gerados 30 mil empregos diretos. Na fase de operação, serão empregados 3,5 mil trabalhadores.
Senado aprova cessão onerosa e capitalização da Petrobras
A Petrobras informa que foi aprovado, na madrugada no dia 10 de junho, no Senado Federal o projeto de lei (“PL”) referente à cessão onerosa e à capitalização da Petrobras.
A proposta em questão autoriza a União Federal a ceder onerosamente à Petrobras o exercício das atividades de pesquisa, exploração e produção de petróleo e gás natural em determinadas áreas do pré-sal, limitado ao volume máximo de 5 bilhões de barris de óleo equivalente, além de autorizar que a União Federal possa
subscrever ações do capital social da Petrobras.
O projeto de lei foi aprovado sem alterações em relação ao texto aprovado pela Câmara dos Deputados e, por isso, será encaminhado para sanção presidencial para posteriormente ser convertido em lei.
CERTIFICAÇÃO
Ministério do Trabalho elabora Norma Regulamentadora (NR-34) sobre condições de trabalho na Indústria Naval |
Está em consulta pública a proposta de texto para a criação da Norma Regulamentadora sobre Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria Naval (NR-34), disponibilizada pela Portaria SIT n.º 182, de 30/04/2010 para coleta de sugestões da sociedade, em conformidade com a Portaria GM n.º 1.127, de 02 de outubro de 2003. |
ABNT disponibiliza novos projetos para Consulta Naciona
As sugestões referentes ao projetos poderão ser encaminhas através do link
www.abntonline.com.br/
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Braskem recebe prêmio Top Ambiental
A Braskem recebeu o prêmio Top Ambiental, oferecido pela Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing de São Paulo (ADVB-SP), como uma das dez empresas com melhores práticas ligadas ao meio ambiente e sustentabilidade em 2009. |
segunda-feira, 14 de junho de 2010
10º ENCONTRO REGIONAL DE TECNOLOGIA DA SOLDAGEM
10º ENCONTRO REGIONAL DE TECNOLOGIA DA SOLDAGEM
9 a 11 de setembro de 2009
A Escola SENAI "Nadir Dias de Figueiredo" e a ABS "Associação Brasileira de Soldagem"
promovem nos dias 09,10 e 11 de setembro de 2009 o 10º ENCONTRO REGIONAL DE TECNOLOGIA DA SOLDAGEM com a premiação do "Soldador Padrão 2009" do Estado de São Paulo. Aproveite esta oportunidade para atualizar seus conhecimentos técnicos, trocar experiências e prestigiar os melhores soldadores da indústria.
Confirme sua presença:
Telefones: 11 3685-7974 / 11 3685-7982 / 11 3685-7983 - Fax: 11 3685-7970
E-mail: soldagem119@sp.senai.br / marketing119@sp.senai.br
sexta-feira, 4 de junho de 2010
- Oportunidades -
Cidade Natal Estado : RN
E-mail:make.engenharia@engineer.com
Cargo:Inspetor de Equipamentos
Método END: LÍQUIDO PENETRANTE
Outras Informações: Oportunidade para prestação de serviço temporário e periódico.
Contrata-se inspetores de Líquido Penetrante (LP)
para obra na cidade de Rio Grande/ RS.
A empresa oferece salário mais benefícios, como moradia e plano médico.
Interessados devem entrar em contato com Arani ou Thais através dos e-mails quality@qualityinspecoes.com.br ou arani.aquino@qualityinspecoes.com.br.
- IBP realiza curso de Avaliação de Integridade -
O Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) promove o curso Avaliação de Integridade, segundo API RP 579 (Fitness for Service), entre os dias 7 e 11 de junho, no Rio de Janeiro, com o objetivo de apresentar o estado da arte nas técnicas de Avaliação de Integridade, desenvolver treinamento na utilização dos procedimentos de equipamentos submetidos à pressão através de exemplos práticos, enfatizar a coleta de dados, entre outros.
Ministrado pelo engenheiro mecânico da Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Guilherme Victor P. Donato, o curso exige conhecimentos básicos de resistência de materiais e caldeiraria.
- IBP Promove curso na área de petróleo
O Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) oferece, com início em 20 de julho, o curso de especialização Latu Sensu com ênfase em construção de poços. O objetivo é capacitar profissionais, já graduados, para atuarem no mercado de óleo e gás.
Farão parte do programa temas como geologia, geofísica, fluidos de perfuração, controle de poços, engenharia de reservatórios I e II, entre outros. O curso será coordenado pelo engenheiro mecânico/nuclear Luiz Alberto S. Rocha.
Informações adicionais através do site www.ibp.org.br ou e-mail ibp-pos@ibp.org.br
Profissionais da área de certificação têm programação especial no CONAEND&IEV
O CONAEND&IEV, realizado em Santos nos dias 22 e 25 de junho, apresentará uma programação exclusiva para os profissionais certificados pelo SNQC/END.
Entre as atividades previstas está o 3º Encontro Nacional de Profissionais Certificados de níveis 1, 2 e 3, das 09h às 12h30; e o 4° Encontro de Profissionais níveis 3, das 14h às 17h, ambos realizados no dia 23, com inscrição gratuita.
Outro evento será o 3º Encontro de Auditores de Sistema de Gestão promovido no dia 24, que reunirá auditores, organismos de certificação e treinamento, empresas certificadas e demais profissionais da área.
Para saber mais sobre os encontros acesse o site www.abendi.org.br/conaend2010
Evento promovido pela Abendi e PROMAI será realizado na baixada santista
A Abendi promove em Santos, nos dias 22 a 25 de junho, o CONAEND&IEV 2010, com finalidade de difundir as aplicações de END e Inspeção na área industrial.
Considerado um dos mais tradicionais eventos da Associação, o CONAEND é realizado paralelamente a 14ª Conferencia Internacional sobre Evaluación de Integridad y Extensión de Vida de Equipos Industriales – IEV, que trás discussões sobre integridade de equipamentos, gerência, confiabilidade de produto, equipamentos elétricos, mecânicos e outros.
Os temas abordados serão: Controle da Qualidade de Produtos; Proteção e Conservação do Meio Ambiente; Custo versus Benefício da Inovação, Inspeção e Aplicação; Inspeção em Grandes Estruturas Metálicas; Inspeção Subaquática; P&D; Inspeção de Dutos e Tubulações; Inspeção de Estruturas de Concreto; Educação, Qualificação e Certificação de Pessoas e etc.
Faça sua inscrição com valor promocional até 11 de junho.
Mais Informações através do site: www.abendi.org.br/conaend2010
NORMALIZAÇÃO
A norma Radiografia em fundidos — Detecção de descontinuidades foi aprovada pela Comissão de Radiografia e encaminhada à ABNT para homologação, que recebeu o número ABNT NBR 15817. A norma especifica o método de Ensaio Não Destrutivo por meio de raios-X e raios gama para detecção de descontinuidades em produtos fundidos, e não se aplica aos ensaios de fluoroscopia, radiografia computadorizada e radioscopia. Em breve a norma estará disponível para compra no site da Associação Nacional de Normas Técnicas – ABNT.
ISO TC 135 / SC 08 Infrared Thermography
O subcomitê do TC (Technical Committees) 135 - que conta com quatro representantes brasileiros, entre eles, Lívia Cristina F. de Castro (REM), Tereza Cristina L. Galindo (CHESF), Laerte dos Santos e Walter Venturini da Silva (Furnas) - desenvolverá o documento “General Requirements for Standard Specimen in Infrared Thermography - Nondestructive Testing - Metallic Reference Block", relacionado a Ensaios Não Destrutivos termográficos.
Projetos de Normas Mercosul em Consulta Nacional
Os subcomitês de Ultrassom e de Métodos Superficiais finalizaram ao todo quatro Projetos de Normas: PNM 24:02-00001 - Ensaios por ultrassom - Procedimento; PNM 24:05-00002 - Líquidos penetrantes - Terminologia; PNM 24:05-00003 - Partículas magnéticas - Terminologia; e PNM 24:05-00004 - Ensaio visual - Terminologia.
A Abendi, na qual abriga o ONS-58 (Organismo de Normalização Setorial), ressalta a importância da participação da comunidade na votação dos projetos disponibilizados gratuitamente no site da ABNT. Para isso, é necessária a criação do ABNT Passaporte, que dará acesso ao projeto e à possibilidade de votar eletronicamente. Os documentos, com prazo de vencimento em 16 de julho, estão em Consulta Nacional no link www.abntnet.com.br/consultanacional/.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Urucu, o petróleo mais leve do Brasil, no meio da floresta
Um paraíso ecológico como esse, quem diria, é responsável por menos de 1% da produção nacional de petróleo, e em contrapartida tem o petróleo de melhor qualidade do país, com cerca de 29º API, considerado um óleo leve.
Urucu é uma província petrolífera localizada no meio da floresta amazônica, o que proporciona um desafio a mais para a Petrobras que explora a área, desafio esse no eixo tecnológico e principalmente ambiental, afinal de contas, um erro mínimo pode causar danos catastróficos.
Bem, como uma imagem vale mais do que mil palavras não é mesmo, acompanhem essa reportagem sobre Urucu e seu óleo leve extraído no meio da floresta.
Petrobras anuncia nova descoberta
A Petrobras anunciou ontem a descoberta de duas novas acumulações de petróleo leve em reservatórios do pós e do pré-sal em águas profundas da Bacia de Campos. O poço conhecido como Carimbé, está localizado no Campo de Caratinga (RJ) e está a 3.950 metros de profundidade no subsolo marinho. Estimativas preliminares indicam volumes recuperáveis de aproximadamente 105 milhões de barris de óleo equivalente. De acordo com comunicado à imprensa, a outra acumulação, confirmada pelo mesmo poço, encontra-se em reservatórios do pré-sal, posicionados possivelmente na área do Campo de Barracuda.
De acordo com a estatal, está prevista a realização de testes para avaliar a produtividade desses reservatórios, e a análise da interligação do poço à plataforma P-48, atualmente em operação no Campo de Caratinga, aproveitando a infraestrutura de produção e escoamento instalada na área. Essas acumulações deverão ser objeto de Plano de Avaliação, a ser apresentado brevemente à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Prominp - Banco de currículos on-line
Visando facilitar o recrutamento da mão-de-obra qualificada pelos cursos do Prominp, foi criado um banco de currículos on-line, situado no “Portal de Qualificação Profissional” do Programa. Nesse banco é possível consultar, por localidade, nível de escolaridade e categoria profissional, os dados pessoais e profissionais de todos os alunos que estão em curso e/ou que já concluíram o treinamento. O acesso ao banco de currículos é restrito, portanto, as empresas interessadas devem se cadastrar no “Portal de Qualificação” do site do Prominp. Até o momento, cerca de 500 empresas já se cadastraram para consultar os currículos dos profissionais qualificados pelo Prominp.